Familia aroeirense indignada com morte de parente.

Homem morre sob circunstâncias estranhas segundo os familiares.

Familiares de Manoel Francisco Mendes ( Mané Mendes )da Ladeira do Chico em Aroeiras contactaram a nossa redacção e mostraram documentos e provas de que se sentem indignados e alarmados com as injustiças que fizeram com o seu familiar até á sua morte. Na verdade o caso é o seguinte, dia 02 de Novembro o mesmo é internado no hospital Dr. Edgley em Campina Grande após passagem  pelo hospital de Queimadas com queixas de fortes dores abdominais, febre alta e diarreia, lá permaneceu até ao dia 14 do mesmo mês, sendo que entretanto ainda foi transferido para o hospital de trauma pelo menos por uma vez e voltado aquela unidade hospitalar tendo sido descartada qualquer hipótese de cirurgia por o seu estado clínico não o necessitar.No dia 14 de Novembro foi então transferido em definitivo para o Hospital de  Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes SEM CONHECIMENTO NEM AUTORIZAÇÂO DE NENHUM DOS FAMILIARES.  No dia 18 de Novembro o paciente foi operado na área abdominal SEM CONHECIMENTO NEM AUTORIZAÇÂO DE NENHUM DOS FAMILIARES e após o procedimento permaneceu no mesmo hospital até dia 07 de Dezembro o dia do seu suposto falecimento. A verdade dos factos segundo os familiares: foram feitos procedimentos médicos no seu familiar sem a devida autorização o que vai contra a lei brasileira, o atendimento, aconselhamento e encaminhamento de todo o caso aos familiares por parte dos profissionais do Hospital de Emergência eTrauma de Campina Grande deixa muitas dúvidas e incertezas á familia do senhor Manoel Mendes por terem sido ocultados muitos factos, procedimentos e nunca nada ter sido esclarecido devidamente com ninguém da familia e os mesmos sempre estiveram naquela unidade hospitalar aguardando noticias, sendo que durante o tempo que os familiares estiveram no Hospital tentaram sempre obter respostas e um esclarecimento sobre o estado de saúde do senhor Manoel Mendes mas segundo os mesmos apenas foram mal recebidos e até mesmo se sentiram ameaçados por funcionários e até mesmo médicos daquela unidade de saúde e explicações de funcionários do hospital eram contraditórias deixando sempre os familiares em alerta e receosos sobre o estado de saúde do seu familiar, sendo que até o acesso ao doente foi negado nos ultimos dias de sua vida. No dia 07 de Dezembro pela manhã, os familiares foram informados que o seu familiar tinha falecido, sendo que os mesmos pediram uma autópsia ao falecido e a mesma comprovou choque aséptico e outras complicações. No final e já em Aroeiras ainda foram confrontados que teriam que pagar do seu mesmo bolso a abertura da cova para o enterro do seu familiar por os funcionários estarem sem receber salários. Assim sendo e no final da história esta família que se encontra de luto e em dôr pede justiça para os serviços de saúde em Campina Grande e em Aroeiras já que o seu familiar, homem simples, trabalhador e até mesmo ainda parente do ainda prefeito de Aroeiras até final de 2012 foi mal atendido, recebido e cuidado até ao dia em que foi enterrado na cidade em que viveu e a que tanto deu em vida. 

António Góis