quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Agentes penitenciários param atividades por 24h na Paraíba.

Categoria afirma que 30% do efetivo será mantido trabalhando e que apenas as atividades essenciais serão desenvolvidas.

Agentes penitenciários de todo o Brasil paralisam hoje as atividades por um período de 24 horas. O Estado da Paraíba possui cerca de dois mil agentes que vão cruzar os braços nesta quarta-feira. Categoria afirma que 30% do efetivo será mantido trabalhando e que apenas as atividades essenciais serão desenvolvidas.
A decisão segue orientação da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen). A categoria reivindica o veto da presidente da República ao projeto de lei 87/2011 que concede aos agentes o porte de arma federal, o que permitiria que agentes andassem armados mesmo não estando em serviço. As atividades serão paralisadas a partir das 8h de hoje e só serão retomadas na manhã da próxima quinta-feira, às 8h.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Sindseap), Manuel Leite, após a paralisação a categoria vai se reunir novamente e representantes de todo o país vão para Brasília. “Iremos nos reunir com a categoria no Estado e logo após representantes de todo país vão para Brasília lutar pela derrubada do veto da presidente", contou.
Ainda conforme Manuel, apenas os serviços essenciais serão mantidos nas penitenciárias. “Durante a paralisação, 30% do quadro permanecerá trabalhando nas 62 unidades prisionais do Estado e executando serviços como socorro médico e cumprimento a Alvará de Soltura. As visitas íntimas serão suspensas”, relatou.
Segundo Manuel, os agentes irão se mobilizar nos presídios e não haverá manifestação com carros de som nem nada parecido. “Todos ficarão nas unidades prisionais e 30% dos homens desenvolvendo as atividades. Não haverá manifestação com carros de som nem nada parecido”, declarou o presidente da Sindseap. Em João Pessoa, as atividades vão ser concentradas no presídio do Róger; em Campina Grande, no presídio do Serrotão.
Fonte: JP

António Góis

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