quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Funcionários decidem amanhã se paralisam atividades na PB.

Apenas os colaboradores da Energisa Paraíba que trabalham em João Pessoa continuarão prestando seus serviços normalmente.

Cerca de 1.300 trabalhadores da Energisa Paraíba e Borborema devem entrar em greve a partir da quinta-feira da próxima semana e paralisar atividades.
Pelo menos foi o que apontou Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), que classificou como irregular a decisão da empresa em demitir mais de 80 trabalhadores nos últimos 2 meses, além de não respeitar a data-base da categoria, que é referente ao mês de novembro.
Apenas os colaboradores da Energisa Paraíba que trabalham em João Pessoa continuarão prestando seus serviços normalmente.
A decisão por deflagrar a greve será tomada em uma assembleia geral que será realizada amanhã, às 18h, na sede do sindicato, no Centro de Campina Grande, e deverá contar com a presença de até 800 funcionários da empresa.
De acordo com Wilton Maia, do total de empregados demitidos, 55 foram desligados apenas no mês de janeiro, o que ocorreu sem acordo nenhum com o sindicato que precisa ser ouvido quando se trata de uma demissão em massa.
“O sindicato precisa ser ouvido quando se caracteriza uma demissão em massa como está acontecendo na Energisa Borborema. Além desse problema, a direção da empresa não tem respeitado a nossa data-base e vamos lutar para que estes funcionários possam ser readmitidos”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba, que ainda apontou que será feito o pedido do sindicato pelo fim das terceirizações dos serviços da empresa.
A Energisa, através de sua assessoria de imprensa, afirmou que os desligamentos têm acontecido dentro da normalidade e de acordo com as necessidades de cada setor da companhia, nada tendo a ver com demissão em massa.
A assessoria também informou que as negociações do dissídio coletivo ainda estão em andamento, com total participação da empresa, e negou haver qualquer privilégio aos acordos feitos com os trabalhadores da capital paraibana.
Fonte: JP

António Góis

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